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Como tudo começou e pra onde vamos

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Fazemos parte de uma localidade de baixa renda, onde não existe nenhum aparato do poder público presente e atuante, de modo que falta tudo para nossa população local (desde um bom calçamento para chegar em suas casas, cuja maioria das ruas ainda são de terra, até posto de saúde, creche, uma simples praça ou parque entre tantas coisas...).

Este local é um sítio histórico, lugar de resistência negra, onde a população se formou de famílias vindas do Recôncavo Baiano (a maioria das cidades de Maragogipe, São Félix e São Filipe) que se instalaram nestas terras em torno de uma bica de fonte natural (a chamada Fonte do Tereré).

Ali, nascidos da mesma família, Reitel, Paru e Budião vão ganhar o mundo sem nunca perder suas raízes, vindo a se envolver e vivenciar intensamente o universo da Capoeira, do Maculelê, do Samba de Roda e de todos os ritmos, danças e músicas que habitam tais vertentes da cultura popular brasileira.

Dos anos 80 para cá eles passaram por diversos trabalhos voluntários e sociais ligados à cultura, de alunos a dirigentes.

Com a experiência adquirida e conscientes da importância de agir no local de origem Reitel iniciou a formação da Associação de Arte e Cultura Quilombo do Tereré.

No começo do processo, a Casa de Farinha do Maragogipinho foi o local que abrigou todas as nossas atividades por não termos nossa sede própria. Ali realizamos as aulas de reforço escolar, iniciação musical e inglês, bem como atividades culturais e foi a nossa salvação especialmente nos dias de chuva!

Desde 2011 - com a doação do terreno por parte da família Conceição das Neves - foi possível iniciar a construção do Rancho da Associação Cultural Quilombo do Tereré.

De lá pra cá, a fundação e as paredes foram erguidas e em 2014 conseguimos o financiamento coletivo para COBRIR O TELHADO.

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O tempo vai passando e seguimos nossa dinâmica de melhorias, tudo por aqui acontece bem  intenso e rapidamente.

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Em  06/03/2016, após um longo período de pesquisas e visitas fomos certificados como remanescentes quilombolas pela Fundação Palmares, processo que nos enche de alegrias, pois abre muitos caminhos aos nossos propósitos.

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A partir daí, em 09/04/2017, numa parceria com o Instituto de Design e Inovação dentro do Programa Design Dialógico com apoio do Fundo de Cultura do Estado Bahia, fundamos o MUSEU DE MEMÓRIA VIVA DOS QUILOMBOS DO TERERÉ E MARAGOJIPINHO. 

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Seguimos buscando projetos e parcerias que ampliem nosso potencial de ações, então pra você que chegou até aqui e quiser apoiar de algum modo, toda a ajuda de qualquer forma é muito bem vinda!

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Segue a gente que aqui tem dendê!

Coletivo dirigente

Reitel do Berimbau
Budião Correia
Gustavo Costa
Val Paru
Fanny Glem
Juracy Bahia
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